A necessidade da melhoria da qualidade de vida vivenciada no mundo moderno, aliada as condições insatisfatórias de saúde ambiental e a importância da preservação de diversos recursos naturais para a manutenção da vida, resulta na preocupação municipal em adotar uma política de saneamento básico adequada, considerando os princípios da universalidade, equidade, desenvolvimento sustentável, dentre outros. Com essa preocupação, foi realizada dia 28 de janeiro, às 14 horas, no salão paroquial a 2ª Reunião Pública com a finalidade de construir o Plano Municipal de Saneamento Básico para ser aplicado nos próximos 20 anos com revisão do mesmo a cada 4 anos. O evento teve a participação do Prefeito Dr. Márcio Barbosa Vasconcelos, do Presidente da Câmara Municipal, vereador Leopoldo Pereira, dos vereadores Antônio Camilo, Dr. Oscar Luiz, Ludgero Neto e Wemerson de Souza. Marcou presença também, os Secretários Municipais, José Márcio de Vasconcelos Castro (Desenvolvimento Econômico) e João Régis Nunes Saltão (Transportes), o Diretor do Hospital Municipal, Rafael Tavares, os superintendentes municipais, Pahblo Jhonnata Costa Dias (Meio Ambiente), Cida Santana (Cultura), Charles Ragel (Desenvolvimento Econômico), Meura Aparecida da Silva (Habitação), o Engenheiro Ambiental e Sanitário, Ricardo Guedes, e cerca de 100 pessoas da comunidade. Pela Hollus Engenharia Ambiental, empresa responsável pela elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, participou o engenheiro ambiental, Luiz Ricardo e o auxiliar Luiz Celso. A reunião foi aberta pelo Superintendente Municipal de Meio Ambiente, Pahblo Jhonnata Costa Dias, que afirmou ser o principal objetivo das plenárias, atender à Lei Federal de Saneamento Básico, Nº 11.445/2007, a qual estabelece que todas as prefeituras têm a obrigação de elaborar seu Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). “A partir deste ano, o município que não tiver seu Plano aprovado não poderá receber recursos federais para projetos de saneamento, e os recursos aprovados serão bloqueados caso o mesmo não seja apresentado”, afirmou o Superintendente. De acordo com o Engenheiro Ricardo Guedes, neste plano, o Município traçará o que será feito para o período de 20 anos. Nesta 1ª etapa será realizado um diagnóstico das atuais condições do saneamento básico na cidade. Para isso, serão ouvidos os conselhos municipais, a população e a Câmara de Vereadores que darão sugestões para a elaboração do PMSB. Só então será conduzida a fase dos prognósticos para os próximos anos. “Teremos participação popular para identificar quais os anseios da comunidade e realizaremos reuniões com os conselhos e audiências públicas,” frisou Ricardo. Durante a reunião, o Engenheiro da Hollus, Luiz Ricardo, enfatizou a importância da participação de toda população no desenvolvimento do plano. Falou dos princípios, do conceito e da universalização dos serviços de saneamento básico a que se refere a lei  11.445 de 2007 (marco legal do saneamento). Informou também que  o plano possuirá metas para cada sistema com objetivos específicos a serem alcançados ao longo do tempo e que o horizonte de estudos será de 20 (vinte) anos, sendo instrumento fundamental viabilizar a captação de recursos públicos federais. Em seguida Luiz Ricardo finalizou apresentou as quatro áreas (Sistemas) de saneamento no município a serem trabalhadas: abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, limpezas urbanas e manejo de resíduos sólidos. Presente na reunião, o prefeito Dr. Márcio falou da importância dos trabalhos desenvolvidos pela Superintendência Municipal de Meio Ambiente para o município como um todo e, juntamente com o Presidente da Câmara de Vereadores, Leopoldo Pereira, parabenizou as ações desenvolvidas pro sua equipe de Meio Ambiente. Dr. Márcio frisou que o município está na vanguarda em relação a outros municípios goianos, com um ótimo e bem elaborado plano. “Entre os 246 municípios goianos, apenas 15 estão em fase de desenvolvimento do Plano e São Simão está entre esses municípios. Vamos observar todas as vertentes importantes na formatação do nosso plano, assim como abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas”, falou. O Presidente Leopoldo Pereira, destacou a importância da participação popular na elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico. “A sociedade é fundamental no processo de elaboração do documento, que vai estabelecer diretrizes para as políticas públicas relacionadas à água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem para os próximos 20 anos. Esse Plano de Saneamento é um documento extremamente importante para todo o nosso município, pois irá nortear os futuros trabalhos de tratamento de água e esgoto em São Simão e Itaguaçu”, disse. Sobre a Lei Nº 11.445/2007 A lei prevê proporcionar a todos o acesso universal ao saneamento básico com qualidade e pode ser considerada uma das questões fundamentais, sendo um desafio para as políticas sociais, que coloca a necessidade de se buscar as condições adequadas para a gestão dos serviços públicos essenciais. A lei dita que se deve tratar das diretrizes para apoiar e orientar os titulares dos serviços públicos de saneamento básico, desde a concepção até a implementação das suas políticas e planos. Visando o enfrentamento do desafio da universalização, com qualidade e com o controle social, dos serviços de saneamento básico. Tais diretrizes se aplicam a todos os respectivos projetos ou propostas de elaboração dos Planos de Saneamento Básico Municipais, que tem o apoio do Governo Federal para a sua realização, por meio dos diferentes programas de financiamento, transferência de recursos, capacitação ou cooperação técnica.