Na manhã deste domingo (01), foram realizadas gratuitamente, no hospital municipal, oito cirurgias de retirada da vesícula (colecistectomia) com auxílio de equipamento de vídeo (videolaparoscopia), utilizado para procedimentos eletivos. Os procedimentos operatórios aconteceram no Centro Cirúrgico Walter Tauhata e realizados pelos médicos cirurgiões Dr. Leonardo Augusto da Fonseca, Dr. Vosmar Siqueira Pontes e pelo anestesista Dr. Thiago Queiroz e equipe. De acordo com o cirurgião Leonardo Augusto, no município, essas cirurgias que são realizadas de forma eletiva, tiveram início em 2011 e, começaram no mesmo formato que existe hoje. Sendo, na presença de um cirurgião que reside no município, na de outro cirurgião e de um anestesista que não morem na cidade. “Esse serviço só é possível porque existe essa equipe, onde o cirurgião que mora no município faz o pré-operatório, participa do ato operatório e faz o pós-operatório. A figura do Dr. Vosmar é essencial na existência de um serviço e pós-operatório à distância. Em todo o Sudoeste Goiano, esse tipo de cirurgia de vesícula por vídeo, só é realizada em São Simão e Rio Verde e, ambas por mim. Realizamos por mês, uma média de dez cirurgias. Desde que iniciamos, nunca conseguimos reduzir essa quantidade, acredito que seja por conta das interrupções no serviço, no fim dos mandatos políticos”, afirma. Segundo ele, as principais vantagens da videolaparoscopia é a rápida recuperação do paciente em relação às cirurgias convencionais e o trauma cirúrgico menor. A cirurgia se faz com apenas alguns pequenos orifícios. Na maioria das vezes, a colecistectomia torna-se necessária pela formação de cálculos no interior da vesícula. Esses cálculos podem obstruir os canais de drenagem da bile, provocando crises dolorosas muito intensas. O secretário de Saúde, Arquimedes José de Oliveira, disse que a atual gestão vem se esforçando ao máximo para que o município tenha uma saúde pública de qualidade e ressaltou que este avanço faz parte do planejamento de humanização no atendimento aos usuários do SUS. “Além de ser um procedimento mais seguro, ele é menos invasivo, e o paciente tem alta na metade do tempo em relação à cirurgia aberta, além de ter um tratamento mais eficaz e com humanização”, pontua. Como o procedimento é menos invasivo, o sangramento é quase inexistente, pois os cortes são bem pequenos, o que faz com que o paciente sinta menos dor. O tempo de internação é de 24 horas, em média, e reflete no menor risco pós-cirúrgico, evitando exposição a bactérias resistentes. A recuperação é mais rápida e o retorno às atividades do dia-a-dia acontece na metade do tempo em relação à cirurgia aberta.